16 de julho de 2012

Big Mac: índice comestível


Se você nunca se imaginou comprando um Big Mac pensando que o preço que pagou por ele poderia medir a valorização de qualquer moeda em todo o mundo, acredite: há quem o faça.  O Índice Big Mac (ou Big Mac Index) existe há 26 anos e foi criado pela revista inglesa The Economist para determinar o quão sobre ou subvalorizada está determinada moeda.

Por ser um produto vendido em todo o mundo - inclusive na Índia, onde as carnes de hambúrguer são feitas à base de soja –, a variação do preço do Big Mac oscila muito entre os países. Os dados são obtidos a partir da comparação do custo do hamburguer entre os Estados Unidos e o de algum outro país. Entenda: se nos Estados Unidos o produto vale 4 dólares e em algum país europeu 4 euros, há uma equivalência no seu preço.

No Taiwan, por exemplo, o preço de um Big Mac corresponde a aproximadamente US$ 2,50, ou seja, há uma desvalorização de 7% ante o dólar. Já na Colômbia, há uma supervalorização de 108% diante do dólar: colombianos pagam em torno de US$ 4,54 pelo hambúrguer. No ranking elaborado pela The Economist, o Brasil situa-se em quarto lugar, sendo US$5,68 o custo do produto.



13 de julho de 2012

Sexta-feira 13: The Beatles e mensagens subliminares

Sexta-feira 13: dia Internacional do Rock. Enquanto os medos e superstições de alguns se misturam com a história e a mitologia, outros aproveitam o dia para prestar homenagens e ouvir as canções de seus ídolos do rock. Mas os dois se confundem muitas vezes e o Odisseias traz duas análises fúnebres sobre capas de álbuns da banda britânica The Beatles que apresentariam mensagens subliminares.


Abbey Road - 1969



Abbey Road é o nome de um estúdio musical e de uma rua londrina, onde foi tirada a fotografia da capa do álbum que leva o mesmo nome. A imagem sugeriria uma representação do funeral de Paul McCartney ocasionada por um acidente de carro em 1966.  John Lennon, de branco e cabelos e barba longos, seria o padre que conduziria a cerimônia. Ringo Starr, de preto, o agente funerário. Paul McCartney, o cadáver, estaria vestido como um corpo num caixão: vestido com trajes formais e descalço por seguir a tradição inglesa em que os corpos mortos, quanto enterrados, permanecem sem sapatos. E o último, George Harrisson em jeans, o coveiro. A direção que eles seguem coincide com o caminho para um cemitério próximo daquele local.
Na Inglaterra dirige-se na mão esquerda, por isso há um carro preto estacionado na direita de frente para a foto. O automóvel possui o mesmo modelo dos utilizados por funerárias inglesas na época. Na esquerda, há um carro na direção de McCartney, porém há metros de distância. É como se o cantor já tivesse sido atropelado. Para completar, o fusca branco tem em sua placa as letras "LMW", o que para muitos significa "Linda (esposa de Paul) McCartney Widow" (em português: Linda McCartney Viúva).


Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band - 1967


Mensagem oculta: outro funeral. Desta vez, com vários artistas como Bob Dylan, Marilyn Monroe e Marlon Brando. A presença – e ausência - de algumas celebridades polemizou: Aliester Crowley, que ficou conhecido por seus escritos sobre magia, cabala e esoterismo, aparece na capa. A aparição da figura de Jesus Cristo foi descartada por John Lennon ter afirmado, um ano antes do lançamento do CD, que a banda era mais popular que ele. Outras personalidades também foram retiradas da capa, como Gandhi - para evitar ofensas ao povo indiano -, Karl Marx e Hitler - que, segundo o jornal inglês The Independent On Sunday, estaria quase imperceptível entre Ringo Starr e o nadador e ator Johnny Weissmuller.
Pode-se observar que as flores amareladas juntas têm forma de um contrabaixo para canhoto. Isto porque Paul McCartney era destro. Já as vermelhas formam a letra "O" no final da palavra "Beatles", o que significaria "Be at Leso", em português, “Esteja em Leso”, uma ilha grega escondida onde o corpo de Paul estaria enterrado.



11 de julho de 2012

Little Monsters: rede social para Bad Romances



Entre todos os atributos que contribuem para consolidar como marca o nome da cantora norte-americana Lady Gaga, eis que surge mais um: sua própria rede social, a Little Monsters. O site entrou no ar ontem, 10 de julho, e o seu nome remete à forma que a artista chama seus fãs e seguidores.
O acesso ao conteúdo pode ser feito por meio da criação de uma conta através de e-mail, Facebook ou Twitter. O esquema já é conhecido: cria-se um perfil, seguem-se usuários, trocam-se informações, as quais imagens são as mais comuns. Há espaço para publicação de imagens, vídeos e notícias, discussões, eventos.
O Little Monsters tem a opção Curtir e, como seria no Facebook, o “não curti”. Também há salas de bate-papo criadas pelos próprios usuários com temas diferenciados como “Brasil Monstros” e “Gay Monsters”. O chat é aberto e não é necessário ser amigo da pessoa que se pretende conversar.
A plataforma foi criada pela companhia start-up Backplane, situada em Palo Alto, na California. A empresa afirma que redes sociais voltadas para outros artistas ainda serão criadas. Quem seria o próximo? Alguém ouviu “Justin Bieber”?


9 de julho de 2012

Solar City Tower: projeto arquitetônico para Olimpíadas de 2016



O Solar City Tower, projeto realizado pela empresa suiça de arquitetura e design RAFAA, foi um dos trabalhos concorrentes de uma competição promovida pela agência internacional de concursos arquitetônicos Arquitectum. A obra seria construída na Ilha de Cotunduba, lo bairro carioca do Leme, como ato de comemoração às Olimpíadas de 2016.

A ideia principal foi construir um prédio não apenas icônico que parecesse uma cachoeira,  com um elemento da natureza inteiramente edificado por mãos humanas. O foco na sustentabilidade transmitiria ao mundo uma mensagem de visão do futuro diante da iminente era pós-petróleo. Durante o dia, a usina de energia solar da obra abasteceria a cidade do Rio de Janeiro e a Vila Olímpica enquanto a água do mar seria bombeada na torre. Com o chegar da noite, toda a água armazenada cairia prédio abaixo, produzindo energia elétrica para a cidade e a torre.

Com 105 metros acima do mar, o “edifício-cachoeira” contaria com lojas, cafeteria, plataforma para bungee jumping, anfiteatro, elevador e uma sacada com vista panorâmica do local no topo da torre. A ideia é ousada e inovadora, mas provavelmente não sairá do papel.







29 de janeiro de 2012

Dor, sangue e alto relevo em método extremo de body modification



Tão permanente como a já tradicional tatuagem, porém mais dolorosa que ela, a escarificação consiste em cortar ou queimar a pele na forma de um desenho. Esta técnica de modificação do corpo atinge um aspecto tridimensional, já que ela é, em sua essência, uma cicatriz. Após isto, a ferida precisa ser irritada para forçar o crescimento do tecido de granulação. Quanto mais a ferida for "agitada", melhor o resultado e mais alto o relevo da cicatriz. Cicatriz esta que levará não menos que seis semanas para acontecer, ainda que o desenvolvimento do tecido queloidal demore meses.
Muitos escolhem a escarificação para marcar seu corpo como forma de simbolizar uma passagem de sua vida, um estado de espírito, uma crença, ou mesmo estética. Comum em tribos da África Ocidental, homens e mulheres utilizam o método para expor a sua identidade, desejos e acontecimentos especiais como casamentos e a chegada da puberdade. Além disso, certas tribos originárias do norte de Gana utilizam o método como uma forma de curar doenças como pneumonia e convulsões.
O método, que chegou ao Brasil há cerca de apenas dez anos, ainda não tem muita popularidade no país e o número de profissionais na área é limitado. Sua maior aceitação é em países e locais que apresentam maiores índices de doenças infecciosas, o que pode indicar falta de higiene e inapropriada esterilização dos equipamentos utilizados em estúdios.

       






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